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Mostrando postagens de outubro, 2017

Em Busca do Deus Gracioso

O século XVI, um jovem, monge da ordem Agostiniana, com medo do Juízo divino, queria saber como encontrar um Deus gracioso, que pudesse aceitar um coração tão corrupto como o seu o era. Embora o jovem fosse sacerdote desde 1505, doutor em teologia desde 1512, e lecionasse na Universidade de Witenberg, não tinha ainda certeza de sua salvação, pois não sabia como encontrar o Deus Gracioso. Para encontrar o Deus gracioso jejuou, orou, castigou-se, leu Bernardo de  Claraval, procurou conselho de seus superiores e, preocupou-se com os sacramentos; fez promessas e as cumpriu rigorosamente; preocupou-se com o estado da igreja, mas, contudo, não encontrava o Deus Gracioso. O jovem monge conhecia a filosofia aristoteliana e a Lei de Deus escrita na Bíblia, mas não sabia como encontrar o Deus Gracioso. Em 1514, estudando as Escrituras Sagradas, compreendeu o evangelho em que Deus justifica o pecador por meio de Cristo, e pôde encontrar, então, o Deus Gracioso nos dizeres do Após...

Os “Solas” da Reforma Protestante

“Porém enviou profetas entre eles, para os reconduzir ao SENHOR, os quais protestaram contra eles; mas eles não deram ouvidos”, 2Cr 24.19. De onde vem o termo “protestante”? Recebemos o nome de protestantes pelo fato de Lutero, na época, ter conseguido poderosos aliados entre a nobreza e a alta burguesia, que o auxiliaram a difundir sua doutrina pelo norte da Alemanha, pela Suécia, pela Dinamarca e pela Noruega. Foram esses aliados que, em 1529, protestaram contra a preservação das medidas tomadas pelo imperador Clemente 7º contra Lutero, que impediam cada Estado de adotar sua própria religião. A partir desse protesto é que se difundiu o nome “protestante” para designar os cristãos “não católicos”. A luta de Lutero, e de outros reformadores, não foi apenas contra as indulgências, mas para que houvesse um retorno à Palavra. A meu ver, esse mesmo clamor deve ser levantado nos dias hodiernos. Hoje, os protestantes não protestam mais. Calam-se diante dos erros e aplaudem os espetáculo...