“ Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.” (Jo 3.16).
A Bíblia fala de três mundos
tangíveis a nós seres humanos: O mundo Universo físico: céus, terra, água,
ventos, etc.; O mundo no aspecto pecaminoso: um espírito de vaidade que arrasta
os seres humanos aos prazeres terrenos e pecaminosos. A um homem que tem muitas
mulheres, gosta de beber, fumar, e curtir vícios, diz-se que ele é um sujeito
mundano; e, o mundo gente, pessoas, homens, mulheres e crianças: a raça humana.
Sobre esse mundo, costumamos dizer: Todo mundo está fazendo assim e assim.
Está escrito: “Deus amou ao mundo.” Que mundo Deus amou? O evangelho, nesta
passagem não fala do universo e nem do mundo no aspecto pecaminoso, mas, dos
seres humanos, as criaturas humanas; eu e você.
Ficamos felizes quando nos dizem que
alguém gosta de nós; e, dependendo da pessoa que nos ama, o sentimento de
bem-estar pode aumentar ou diminuir. Sentimos-nos mau quando nos falam que uma
tal pessoa não gosta de nós. Entre o aborrecer e o amar, preferimos o ser amado.
Correto?
Há alguém que nos ama
verdadeiramente? Há sim! Há alguém que é mais importante que nós mesmos, por quem vale a pena darmos a própria vida?
Ele é mais importante que o nosso melhor amigo; que nossos filhos, cônjuges;
patrões autoridades, etc. A pessoa que nos ama, fez o universo, fez a nós
mesmos; é Ele o provedor e o mantenedor de todas as coisas, inclusive da nossa própria
vida. Isto quer dizer, que a nossa vida está em suas mãos, e Ele faz conosco o
que bem quiser. Esse alguém é Deus.
Mas, se recebemos uma notícia tão
maravilhosa da parte do Deus, em que nos diz que Ele nos ama de maneira tão especial
a ponto de entregar Seu Filho unigênito por nós, qual deve ser nossa reação?
Corresponder ou ignorar este amor?
Quando eu ouvi falar do amor que
Deus tem por mim, fiquei maravilhado, até porque eu não mereço de modo algum o
seu amor e nem o Seu Filho. Por que falo assim? Por causa do estado pecaminoso em que vivia. Eu
era grande pecador ou grande transgressor da Sua santa Lei.
Sobre a adoração exposta nos 1º e 2º mandamentos. Por não conhecer
este amor, adorei e invoquei gente que já havia falecido, os quais são representados
por imagens ou figuras de homens e mulheres: meus santos protetores, meus
deuses. Adorei até anjos. A santa Lei de Deus diz que não devemos ter outros
deuses diante dEle, nem devemos fabricar ou possuir imagens de escultura ou
figura de anjos, de homens, de mulheres, de aves, de animais e repteis, para
adorar, invocar ou fazer pactos com eles.
Pois, só ao Senhor Deus deve ser adorado e servido. Palavras do Senhor Jesus
Cristo.
Sobre não tomar o nome de Deus em vão? O nome de Deus é santo; não pode ser tomado por vaidade ou
presunção. Pois, muitas vezes, tomei o nome do meu Deus em tantas horas erradas
e para fins errados, isto é, tomei o seu santo nome em vão. Infelizmente, Ele
não me tem a mim e nem a ninguém por inocente na quebra deste mandamento. Tem gente
que usa o nome de Deus até pra vê se acerta na loteria. Fum! (pronuncie pelo
nariz, com a boca fechada).
Sobre o dia do descanso?
Desonrei o Seu dia de descanso,
principalmente, utilizando-o para coisas fúteis, sem me lembrar de Deus. Também
não tinha encontrado do Descanso de Deus, pois resta um descanso para o povo de
Deus. Infelizmente, não se prega mais sobre o dia do descanso. Aboliram o
mandamento, por conta própria. O Dia do Descanso é usado para laser; para
comercio onde se busca a Mamom; para uma praia, onde o nudismo impera. Em vez
dos crentes contemplarem a glória de Deus nesse dia, vão contemplar, querendo
ou não, as mulheres vestidinhas de fio dental. Este é o espírito do mundo. E
ainda dizem que vão para o céu, hein?
Sobre o honrar pai e mãe?
Desonrei meus pais, de várias maneiras, considerando-os uma chatice, algo tão
insuportável, que muitas vezes, eu dizia comigo mesmo que iria sumir da vida
deles. Eles, porém, queriam o melhor para mim e eu não entendia.
Sobre o assassinar?
Graças a Deus, nunca matei ninguém, e
espero em Deus nunca fazer isso. Porém, eu não sabia que podemos matar apenas
com a intenção. Já ouvi alguém dizer: “Se
eu fosse a morte, matava Fulano.” Quantas vezes se pronuncia a frase: “Tanta
gente boa morre, e aquela pessoa não morre!”
Eu não sabia da gravidade do ódio. Não conhecia a Palavra que diz que
todo aquele que odeia seu semelhante é assassino diante do tribunal de Deus.
E sobre o adultério?
Adultério é qualquer prática sexual que
contrarie ou viole a natureza. Exemplo: quando um homem se une sexualmente com
a mulher de outro, ambos adulteram ou violam a lei do casamento. Será que já cometi adultério na minha vida? Se
disser que não, já cometo outro pecado! Como casado, nunca me deitei com outra mulher;
sempre fui fiel a minha esposa, mas, não sabia que aquele que olha para alguém
do sexo oposto com intenção impura no coração já adulterou. Também não sabia a
gravidade desse pecado. Não sabia que os adúlteros não têm parte no reino de
Deus.
Sobre furtos?
Na minha meninice fiz isso muitas vezes, já estava me acostumando, até que um
dia minha mãe descobriu um malfeito desta natureza e deu-me uns “bolinhos” nas
palmas de minhas mãos, com um chinelo de borracha, que chegava a adormecer as
mãos a cada palmada. Batendo-me e dizendo: “Isso
é pra você nunca mais pegar coisas alheias”. Dormi com as mãos ardendo e
dormente, mas, valeu! E eu dou graças a Deus pela autoridade de minha mãe. Aprendi
a lição.
E o falso testemunho? É a mesma coisa da calúnia, ou a negação de
fatos verdadeiros para proteger alguém. O povo antigo tinha o maior pavor de um
falso testemunho. Eles chamavam de, “um falso”; “Fulano levantou um falso!” É
acusar alguém de algo que ele não fez; ou negar em juízo o malfeito que alguém fez.
Quantas vezes testemunhei falsamente falando mal de alguma pessoa? Sei lá! Perdi
as contas disso! Aliás, esse é um grande mal para muita gente. Quantas vezes, essa
Lei é tripudiada por dia, não tem neste planeta quem possa contar. Mas, está
tudo registrado no Tribunal de Deus. Se não houver arrependimento, conversão e
justificação, perdão, e purificação, por meio de Jesus Cristo, no Dia do Juízo, tudo virá à tona e condenará
o transgressor.
E sobre a cobiça? A cobiça é um desejo ardente de possuir ou
conseguir alguma coisa como bens, riquezas, honras, e até o cônjuge dos outros.
A cobiça é uma ambição pelas coisas alheias. O mandamento diz para não cobiçar
a casa do nosso próximo, o cônjuge do próximo, seu empregado, seu boi, seu
jumento, ou seu carro; qualquer coisa que pertença a ele. Se já fiz isso? Sei
lá quantas vezes violei este mandamento?
Deus que perdoe por este, e pelos outros!
Será que você já violou a Lei de
Deus? Ou será que isso só acontece
comigo? Será? No meu passado de
ignorância, quando comecei a ler os Mandamentos da Lei de Deus, fiquei tentando
me justificar, dizendo: esse aqui e aquele eu não faço; esse e aquele, faço;
esse e aquele posso deixar de fazer. Vou me regenerar para deixar de transgredir
a Lei de Deus. Com esse pensamento eu queria me justificar pela Lei.
Eu dizia para mim mesmo que não era
tão mal. Que Deus, talvez, me perdoasse quando chegasse o Dia do Juízo e eu
estivesse face a face com Ele; quando fosse pronunciada a minha sentença
condenatória, e eu começasse a chorar, Ele iria ter pena de mim. Essa era minha
esperança. Um juiz aqui da terra faz
isso pelo réu chorão? Acha que Deus que é o justo Juiz, fará? Se pensa que sim, me desculpe, mas você está
enganado. Se ele não poupou nem seu próprio Filho, antes o entregou pelas
nossas transgressões, iria poupar um pecador da minha qualidade? Também eu não sabia que o Dia do Juízo não será
dia de salvação. Não sabia que o Dia da Salvação é hoje. Eu era um ignorante na
medida grande. Eu não sabia quem eu era para Deus; que juízo ele fazia de mim.
Mas, depois, aprendi que já era
herdeiro da culpa e da corrupção, desde o ventre de minha mãe, e que o pecado
já estava no meu coraçãozinho, a partir do momento em que fui gerado. Aprendi
também, que além da culpa e da corrupção hereditária, também existe o pecado
atual, que é tudo aquilo de errado que fazemos ou pensamos, ou tudo aquilo de
bom que deixamos de fazer ou pensar, desde o nascimento até à morte. Não sabia
que a nossa prática pecaminosa brota em função do pecado original.
Com tristeza, verifiquei que não merecia
o amor de Deus, mas, a sua ira, a condenação eterna. Se Deus não quisesse me
salvar, e sim me condenar, Ele é perfeitamente justo. Infeliz homem que era,
pois tenho recebido tudo de Deus e durante muito tempo recusei o Seu amor na
Pessoa do Seu Filho.
Espero que você não pense que
somente eu agi assim com respeito ao pecado e à rejeição da Sua gloriosa
salvação. Que você não pense que é diferente de mim nestes aspectos. Mas, receba, como eu recebi, a mensagem do
Evangelho que diz que Deus tem um plano para salvar-nos dos nossos pecados, das
trevas diabólicas, do espírito mundano e
da condenação eterna. Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus foi dado em nosso
favor para que não sejamos condenados, mas salvos. Ele sofreu o nosso castigo
carregando com as nossas ofensas. Creia nele para sua salvação.
Pr. Luiz Dias
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