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O Evangelho me Libertou da Idolatria

Entidades espirituais que veem do paganismo, e invadem facções do cristianismo com nomes e títulos diferentes, não param de aparecer no cenário religioso.

De vez em quando surge um nome novo e uma cara antiga para o povo invocar. Se acontece morrer alguém de forma trágica, que o povo julgava ser “bom” ou “inocente” e divulgam alguma coisa misteriosa, à qual diz-se relacionar-se com tal pessoa morta, já se ergue um altar de culto, e grandes romarias começam a se realizar e invocações começam a fazer; grandes somas de dinheiro começam a correr naquela direção; com pouco tempo se constroem uma capela ou casa de oração, a que se denomina Igreja de Fulano ou Sicrano, e um bom patrimônio é montado, o qual desemboca sempre nos cofres de alguma instituição religiosa; e, o povo na ignorância, começa a violar a Lei de Deus com  práticas de idolatria. A Igreja, no sentido religioso, deveria ser algo exclusivo de Jesus Cristo (Mt 16:18), passa a ser de S. Fulano, de Nossa Senhora de Tal, de Bispo, ou de Missionário Tal, etc. 

Nome novo, cara antiga.
Até um caranguejo em Várzea Nova na Paraíba, a muitos anos atrás, atraiu multidões de pessoas, pois se dizia que no casco dele tinha uma caricatura de Jesus.

Durante 28 anos eu adorei essas coisas;  "Nossa Senhora", entidade desconhecida na Bíblia; "senhor são fulano de tal", etc.  Digo que as adorei porque assim o fiz invocando esses nomes, venerando e temendo aos mesmos. E reconheço que não fui um bom adorador por que não fiz tudo o que é recomendando a se fazer.

Conheci, e ainda conheço gente que adora, venera, carrega no coração, nos ombros, se ajoelha  diante das imagens desses ídolos; acende velas, faz votos (promessas) para eles, festejam, com fogos de artifício, glorificam, cantam louvores, fazem oferendas, erguem seus templos e altares dedicados a eles; e, tem mais: são capazes até de brigar por eles. E, acham que isso tudo não é adoração.  Se esses atos de culto não forem adoração, ninguém saberá jamais o que é adorar.

Toda adoração que não for para Deus está equivocada, pois está escrito: Só ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás (Mt 4.10). Muito claro! Só não aceita essa Palavra quem não quer, ou quem está com a mente obscurecida pelo deus desse século, pois assim se expressa S. Paulo: “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século (Satanás) cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.”  (2 Co 4.3-4).

Porque não adoramos os santos, inclusive , Maria,  a  mãe de Jesus, dizem que não os amamos. Calúnia! Simplesmente, calúnia grotesca! Por exemplo: a Maria da Bíblia, o protestante, ama, considera e luta para imitá-la. Porém, a Maria endeusada e elevada à categoria de Senhora, criada pela imaginação humana, não é a mesma da Bíblia.

A Maria descrita na Bíblia, foi Maria, simplesmente Maria; escolhida e agraciada por Deus, não só para servir de instrumento para Deus trazer ao mundo o Seu Unigênito e Santo Filho Jesus, para salvar pecadores, mas, também, para herdar o reino da glória eterna.

Segundo Maria, em seu canto, se declara, uma escrava do Senhor e salva pelo Senhor (Lc 2.46-55). Não foi e não é a Senhora do Senhor, mas, segundo ela, a escrava. Também não é a rainha do céu, reinando com o Pai, e o Filho submisso aos seus compassivos ditames que são gerados pelos apelos dos seus fiéis aqui da terra, e dos que estão no purgatório, tipo: Peça à mãe que o Filho atende. “Há um só mediador entre Deus e os homens”. Quem é? Maria ou Jesus? Resposta: Jesus Cristo, homem. A Deus toda glória!

Se Maria estivesse, hoje, entre os homens, com certeza, ela diria: “Fazei tudo o que ele (Jesus) vos disser” (Jo 2.5). Ela nunca esteve, e nem estaria interessada em usurpar a glória de Deus. Ela, como santa serva de Deus, enquanto esteve nesta terra, tenho certeza, não esteve interessada em nenhuma bajulação; pois o que não é adoração é bajulação. E adoração ela tributou e tributa a Deus. Maria foi uma serva excelente! Educou a Jesus nos caminhos do Pai! Sempre foi a serva; aquela que serve.

Chega de idolatrias! Esse um dos mais terríveis pecados, pois, fere o principal dos mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas (Mt 22.37).
 Pr. Luiz Dias


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