Pular para o conteúdo principal

Traçando metas para a vida

Alguns dias atrás li um livrinho que muito me edificou, e quero lançar esse assunto baseado no que aprendi em “O Desafio de Seguir a Cristo na Vida Prática”, de Luiz de Oliveira  Rios. 
Ele mostra que muita gente não sabe o que quer na vida, por isso sabe como fixar metas. Muitos, até mesmo filhos de Deus, principalmente, por não ter boa comunhão com o Pai e o Seu Filho Jesus, estão sem metas na vida. Quando o cristão não sabe o que quer significa que sua mente está confusa; e, Deus não é de confusão. Para sair do emaranhado de dúvidas precisa buscar o Reino de Deus em primeiro lugar (Mt 6.33), pelo contrário, se afundará mais e mais no curso desta vida. Não podemos traçar nossos planos como se fôssemos o velho homem, desgovernado. Quando traçamos nossos planos de acordo com a vontade de Deus, com certeza seremos bem sucedidos, pois, a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável, e deve ser experimentada pelo crente (Rm 12.2). 
Quando estamos em paz com Deus e em harmonia com sua vontade, oramos pelos nossos objetivos, e como sinal, geralmente, sentimos paz no coração, significando que seremos bem sucedidos (Cl 3.15); porém, se pairar dúvidas e inquietações, é um forte indício de que não estamos em sintonia com Deus; neste caso, devemos persistir em orações e jejuns para que o Senhor Deus nos dê a sabedoria para tomarmos o rumo certo, pois, muitas vezes, o plano é bom, mas, os meios são ilegais, e Deus não nos abençoará. 
Se fixarmos metas tendo absoluta certeza de que Deus as aprovam, devemos ser persistentes, e não desistirmos diante das dificuldades. A persistência é um dom de Deus, portanto, devemos orar pedindo a Ele que nos anime e nos motive. Saber perseverar é algo maravilhoso, pois no final, receberemos a vitória, e tudo resultará em grande felicidade, não só individual, mas, também, para o próximo. Não devemos confundir perseverança ou persistência com teimosia. A persistência envolve confiança em Deus, de modo que se algo não der certo de imediato, é porque Deus está nos aperfeiçoando e não nos decepcionando. Na teimosia, sabemos que estamos errados, mas, insistimos no erro por uma questão de orgulho. Quem é teimoso não age pela razão, mas, pelo coração, o qual é enganoso, desesperadamente corrupto e desconhecido (Jr 17.9). O teimoso é como um viciado, sabe que está se arruinando, mas,  não larga o costume pecaminoso, pois, está fora de si.
Tudo vai se organizando na oração e na ação. Oração sem ação é tentação. Orar sem agir é como alguém que está esfomeado, ver a mesa pronta, mas, não se aproxima para servir-se, talvez por acanhamento ou preguiça. Um exemplo de oração e ação é o seguinte: Digamos que alguém ore pedindo que Deus sensibilize o coração do empresário para lhe dar um aumento salarial, porém, o empregado não dialoga com o chefe na busca desse objetivo; ou então, se revolta, ou presta um mal serviço; ou fala mal da empresa, tudo no afã de chamar a atenção do empresário. Se queremos melhorar nossas rendas, devemos trabalhar com diligência, principalmente, melhorando o nosso desempenho profissional para obtermos  o favor do chefe, ou sermos promovidos. 
O crente precisa compreender que tudo na sua vida é uma questão de fé, pois sem a mesma é impossível agradar a Deus, e receber alguma coisa dEle (Hb 11.6; Tg 1.5-8). Fé e motivação são coisas diferentes. O homem pode motivar-se, mas, não pode produzir fé. A fé gera a motivação, mas, a motivação, não gerará fé.  A fé também, não é um salto no escuro. Essa história de que a fé é cega, é um grande equivoco. A fé de Deus é luminosa e racional. Fé genuína equilibra toda a nossa vida. A fé também não é qualquer misticismo, superstição ou tentação. Digamos, que alguém diga que tem fé, porém, não vacina seu filho contra paralisia, quando o programa de saúde orienta para isso. 
Assim como o temor de Deus é o princípio da sabedoria, a fé é o que agrada a Deus (Pv 4.10; Hb 11.6).
Se alguém se gloria de ter grande fé, mas, acredita no poder da mente, ou em algum ídolo, sua  fé é cega. A fé verdadeira, em primeiro lugar, aponta para Cristo Jesus. 
Fixe suas metas e seja perseverante e serás bem sucedido
Por Luiz Dias


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

BATISMO ENTRE OS JUDEUS

No Antigo Testamento, ou melhor, na Antiga Aliança, o batismo não era algo desconhecido para os judeus.  Sacerdotes e levitas, perguntaram a João Batista por que ele batizava (Jo 1:25). Por quê perguntaram? Porque isto não era trabalho do profeta. Reconheceram o rito que João estava praticando, só não entenderam o porquê do mesmo está batizando, tendo em vista que esse não era comum aos profetas. Caso João Batista estivesse praticando um rito estranho, diferente do habitual, certamente, teriam questionado acerca dele.  Aquelas classes religiosas conheciam muito bem as diversas abluções que haviam sido instituídas pelo ministério de Moisés. Batismo nas Leis Cerimoniais Davis,  em seu Dicionário  da Bíblia (1990, p. 74), falando sobre os batismos das Leis cerimoniais da Antiga Aliança, diz: “ O rito de lavar com água simbolizando a purificação religiosa, ou consagração a Deus, era usado pelos israelitas com muita frequência, conforme as prescrições le...

BATISMO DOS PROSÉLITOS DO JUDAÍSMO PODE SERVIR DE BASE PARA O BATISMO CRISTÃO?

O proselitismo judaico foi um movimento que surgiu para arrebanhar os gentios para a religião judaica. Era um trabalho feito com muita dedicação, pois eles iam longe para fazer um prosélito. Porém, Jesus falou que tudo aquilo, era feito com hipocrisia, e resultava não em salvação, mas em condenação dupla; por isso sentenciou:  “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós”   - Mt 23:15. Bukland (1981, p. 62, 63), explicando o que é um Prosélito, diz:  “PROSÉLITO.   Um estrangeiro.   Era o nome que os judeus davam àqueles que não eram judeus por nascimento, mas que vinham viver no seu país, colocando-se sob a proteção do Senhor; e também eram chamados prosélitos os que abraçavam a religião judaica noutras terras. No N. T. algumas vezes se lhes dá o nome de prosélitos, e outras vezes o de ‘piedosos, tementes a Deus’ - At 2:11; 10:...

O DÍZIMO É PARA O PASTOR OU PARA A IGREJA?

Pastor protestante de verdade, de uma igreja protestante de verdade, não é a igreja, e nem a igreja é o pastor. Ele é um membro da igreja como qualquer outro membro, apenas exerce uma função sacerdotal que exige mais responsabilidades que os demais membros da igreja.  O dízimo, ou qualquer outra nomenclatura que se queira dar às oferendas que os membros de uma igreja, voluntariamente lhe entregam, não são para o pastor, mas, para a igreja administra-los em favor do serviço missionário. O pastor é digno da sua manutenção, como diz a Bíblia. No entanto, essa manutenção não arbitrária, mas, decidida em assembléia pelos próprios membros. Se existem "pastores" que embolsam o dinheiro da igreja, deve ser ladrão igual a Judas Iscariotes, e não um servo de Jesus Cristo. Uma igreja protestante de verdade, tem uma administração montada pelos próprios membros que elege seu tesoureiro, o qual é fiscalizado, não só pelos administradores, mas, também, pelos próprios membros da igr...